obituário

Morreu a dona de casa Adelina Maria Gabbi (Marieta)

Fotos: Arquivo Pessoal


A dona de casa Adelina Maria Gabbi, 90 anos, conhecida como tia Marieta, nasceu em Silveira Martins. Mais velha de cinco irmãos, aos 15 anos, ela se mudou para Santa Maria para ajudar os primos Hermenegildo e Maria Thereza no armazém da família, Casa Gabbi, localizado na Rua Silva Jardim, esquina com Duque de Caxias. 

Mesmo morando longe dos pais, os agricultores Luiza Mezzomo Gabbi e Antônio Gabbi (falecidos) e dos irmãos, Luís (falecido), Inês, João e Anita, nunca deixou de visitá-los e de participar de aniversários e de casamentos dos familiares. Quando a prima Helena se casou e teve filhos, a tia Marieta foi morar com ela e passou a participar ativamente, sempre com muito carinho e dedicação, da criação dos três filhos da familiar.

Católica fervorosa, Adelina costumava rezar o terço diariamente e participar das missas. Conforme a família, ela foi membro do grupo do Apostolado da Oração da igreja Nossa Senhora do Rosário e dedicava as orações a todas as pessoas que conhecia, sempre pedindo proteção especial aos que estivessem em viagens ou buscando aprovação em provas e concursos. Conhecedores da fé de Adelina, familiares pediam que ela orasse por eles, tarefa que ela desempenhava com muito carinho.

A idosa nunca se casou, nem teve filhos biológicos, mas foi uma mãezona para muitas pessoas. No dia a dia, ela costumava ajudar os filhos e netos de Helena e quem mais precisasse dela.

- Minha prima sempre se preocupava com tudo e todos, queria saber se iam ficar para o almoço, o que fariam para jantar, se precisavam de ajuda. Se faltasse cadeira para alguém, ela oferecia a dela, mesmo quando já tinha dificuldade para se movimentar- conta Helena.

Adelina acompanhava a família em viagens e passeios, sempre se preocupando com o bem-estar de todos.

- Certa vez, ela viajou para Passo Fundo, onde eu morava com meu marido e a minha filha, Júlia, de 2 anos, para nos acompanhar a um casamento, em Chapecó (SC), a fim de cuidar da Júlia para nós. Para ela, não tinha dificuldade. O que ela pudesse fazer pelos outros, ela fazia - relata Cristina, filha da Helena.

Nos últimos anos, quando ela precisou de cuidados permanentes, a família se dividiu e cada um tentou retribuir, com carinho e dedicação, um pouco do carinho que ela distribuiu. A família considera que Adelina cumpriu a missão dela e foi um anjo da guarda na vida de todos, em razão da dedicação que ofereceu aos parentes.

- Certamente, ela está em um lugar melhor e continuará zelando pelo bem estar de familiares e amigos - diz Helena.

Adelina faleceu em 30 de junho, em casa, em virtude de insuficiência cardíaca. Ela foi sepultada no Cemitério Três Mártires, em Júlio de Castilhos, ao lado dos pais.

OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO 

Funerária Cauzzo

05/07
Zilka Terezinha Ales, aos 74 anos, foi sepultada no Cemitério Jardim da Saudade, em Santa Maria
Rosalina Batista Marques, aos 90 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Rubismar Segatto Scremin, aos 56 anos, foi sepultado no Cemitério de Arroio Grande, distrito de Santa Maria 

06/07
Geni Maria Pipper Martins, aos 69 anos, foi sepultada no Cemitério São José, em Itaara 

09/07
Jose Vilmar Gasparetto, aos 69 anos, foi sepultado no Cemitério de Arroio Grande, distrito de Santa Maria 

11/07
Carlos Alberto da Costa Abaid, aos 72 anos, foi sepultado no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria 

12/07
Geni Rodrigues dos Santos, aos 75 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Vilmar Machado Moraes, aos 55 anos, foi sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, em Santa Maria 

As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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